Blog com foco no noticiario politico e economico e para mostrar que apesar de elegermos representantes, eles nao nos representam. Temos ainda, temas provocativos, para levar o leitor a pensar e questionar tudo que está aí! Quero acabar com a unanimidade, com a mesmice e falta de coragem de nossa imprensa e reestabelecer a verdade! Nossos politicos so querem arrecadar e enriquecer, ninguem se preocupa com o pais ou com o povo! O candidato apos ser eleito transforma o eleitor em seu inimigo nº 1.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Parada Gay X Marcha para Jesus
Vou reproduzir aqui um artigo do Gilberto Dimenstein publicado no site da folha dia 24/06/11, onde ele questiona se São Paulo é mais gay ou evangelica, que achei interessante e nos leva a refletir!
Gilberto Dimenstein
Como considero a diversidade o ponto mais interessante da cidade de São Paulo, gosto da ideia de termos, tão próximas, as paradas gay e evangélica tomando as ruas pacificamente. Tão próximas no tempo e no espaço, elas têm diferenças brutais.
Os gays não querem tirar o direito dos evangélicos (nem de ninguém) de serem respeitados. Já a parada evangélica não respeita os direitos dos gays (o que, vamos reconhecer, é um direito deles). Ou seja, quer uma sociedade com menos direitos e menos diversidade.
Os gays usam a alegria para falar e se manifestar. A parada evangélica tem um ranço um tanto raivoso, já que, em meio à sua pregação, faz ataques a diversos segmentos da sociedade. Nesse ano, um do seus focos foi o STF.
Por trás da parada gay, não há esquemas políticos nem partidários. Na parada evangélica há uma relação que mistura religião com eleições, basta ver o número de políticos no desfile em posição de liderança. Isso para não falar de muitos personagens que, se não têm contas a acertas com Deus, certamente têm com a Justiça dos mortais, acusados de fraudes financeiras.
Nada contra --muito pelo contrário-- o direito dos evangélicos terem seu direito de se manifestarem. Mas prefiro a alegria dos gays que querem que todos sejam alegres. Inclusive os evangélicos.
Civilidade é a diversidade. São Paulo, portanto, é mais gay do que evangélica.
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