sábado, 26 de fevereiro de 2011

Vale tem o maior lucro de sua historia!

Por que será que este crescimento foi só depois da privatização? Isto mostra o que nossos politicaos fazem com nossas empresas quando estão em suas mãos...

A Vale registrou no ano passado o maior lucro líquido da história da indústria de mineração: R$ 30,1 bilhões, resultado que superou as expectativas mais otimistas do mercado. "Estamos vivendo nossos melhores dias", comemorou o presidente da companhia, Roger Agnelli, no comunicado enviado nos últimos minutos de ontem à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
O recorde anterior havia sido batido em 2008, com lucro líquido de R$ 21,279 bilhões. Não fosse a crise deflagrada em setembro daquele ano, a Vale certamente teria tido um desempenho melhor, mas sem a certeza de ultrapassar a marca alcançada no ano passado.
O balanço foi marcado por recordes de receitas operacionais, lucro operacional, margem operacional, geração de caixa e lucro líquido. Não à toa, o comunicado recebeu o título de "Um ano de extraordinário desempenho".
Com o processo de recuperação dos mercados mundiais, depois do auge da crise no fim de 2008 e início de 2009, as vendas da Vale foram embaladas, durante todo o ano passado, por aumento de preço, especialmente do minério de ferro, e reativação da indústria. O resultado foi uma receita operacional de impressionantes R$ 85,3 bilhões, sendo que mais de 30% desse total (R$ 27 bilhões) no quarto trimestre. O faturamento do ano foi 71,3% superior ao registrado em 2009.
Recuperação. Bastante criticada pelas medidas tomadas logo no início da crise, no fim de 2008, como corte de pessoal e redução de investimentos, a empresa atribuiu a dois fatores o resultado de 2010. Um deles foi a recuperação mundial; o outro, justamente as iniciativas tomadas em resposta à recessão.
As perspectivas da empresa para este ano são de manutenção do aquecimento das vendas. "A economia mundial está acelerando mais rapidamente do que o esperado e 2011 será, provavelmente, mais um ano de crescimento acima da tendência de longo prazo de 4% ao ano. (...) A produção industrial global reacelerou no quarto trimestre e continua a expandir-se no início deste ano, sugerindo que o ritmo de recomposição de estoques caiu significativamente e que as empresas estão respondendo a uma demanda final por bens mais vigorosa", prevê a companhia, no comunicado.

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